Thursday, December 18, 2008
Receptividade Mineira
Esta é Mariana Coutinho que tive o prazer de conhecer juntamente com sua familia nos shows que fiz nos dias 13 e 14 de dezembro 2008 em Belo Horizonte.
Muito obrigada a todos vocês.
O texto abaixo ela me enviou contando como me conheceu o meu trabalho.
Uma amiga minha esteve uma vez em Manaus e trouxe de lá um cd de uma cantora que ainda não conhecíamos. Passei alguns dias em sua casa e todas as manhãs escutava aquelas músicas que, aos poucos, começaram a fazer parte da minha rotina. Naquela mesma época um encontro estava acontecendo: eu e dois outros amigos iríamos morar juntos. Acho que não poderia ser diferente. As letras daquelas músicas brincavam com o nosso cotidiano. Eram músicas do primeiro e do segundo cd da Eliana Printes. Músicas como "Os Presentes", “Quase não dá pra ser feliz”, “Pra Lua Tocar”, “Da Laia do Lama”, “É onde o seu lugar” e principalmente “Sabor das Marés” viraram hinos da nossa casa. Todos que passavam por ali queriam saber quem era aquela cantora de voz tão doce. Alguns anos se passaram. E por que não um segundo encontro? Não moro mais com esses dois amigos e essa foi uma ótima desculpa para relembrar aquela época e também dividir tudo isso com minha família: Eliana estava em nossa cidade. O lugar do show foi na verdade um presente para o público. A Sala João Ceschiatti em Belo Horizonte deu um tom intimista para o encontro. Eliana dividiu sua atenção entre todos da platéia que acompanhava seu show em torno do palco. O teatro pequeno. Lugares para em média 150 pessoas. Um privilégio ficar tão perto de uma cantora que encheria e encantaria com facilidade uma platéia como o Grande Teatro do Palácio das Artes. Sua presença é forte. Marcante. E nem um pouco distante. Ela fica bem ali. Olhando pra você. Dividindo seu trabalho. O que sabe fazer com primor. O tempo e o ritmo do show faz com que a platéia queira sempre um pouco mais. Pausas entres as músicas são usadas para uma boa conversa, o que só possibilita uma troca maior entre a cantora e a platéia. Antes nós só escutávamos suas músicas. Ali, de perto, era fácil perceber e nos envolver com sua presença. Ao lado de Fênix, outro artista brilhante, Belo Horizonte recebeu neste final de ano um grande presente: um encontro delicado e, como ela diz, com tanta gentileza. Afinal, que presentes Eliana daria à capital mineira?
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